A guerra na Ucrânia continua a cobrar um alto preço da população civil. De acordo com a Missão de Monitoramento dos Direitos Humanos da ONU na Ucrânia (HRMMU), julho de 2024 foi o mês com o maior número de vítimas civis desde outubro de 2022. A intensificação dos bombardeios russos, em resposta à contraofensiva ucraniana, está diretamente ligada a esse trágico aumento.
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“O alto número de vítimas em julho deu continuidade a uma tendência alarmante de aumento de vítimas civis desde março de 2024”, alertou a HRMMU em comunicado.
Além das mortes, os ataques russos causaram um número crescente de feridos, deslocamento de civis e destruição de infraestrutura essencial, como hospitais, escolas e residências.
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A escalada da violência na Ucrânia tem gerado preocupação na comunidade internacional. Organizações humanitárias como o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) têm alertado para a crescente crise humanitária e pedido um cessar-fogo imediato.
As consequências políticas do aumento da violência também são significativas. A Rússia, pressionada pela contraofensiva ucraniana, tem intensificado seus ataques em busca de vantagens militares. Por outro lado, a Ucrânia enfrenta o desafio de manter a mobilização da população e garantir o apoio internacional diante das crescentes perdas civis.