Nesta quarta-feira (25), a Rússia realizou um ataque em larga escala contra a rede de energia da Ucrânia, disparando mais de 70 mísseis e empregando mais de 100 drones, segundo autoridades ucranianas. A ofensiva deixou milhares de residências sem luz e calefação em pleno Natal, resultando na morte de uma pessoa e vários feridos.
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De acordo com a Força Aérea da Ucrânia, foram detectados 78 mísseis e 106 drones, dos quais 59 mísseis e 54 drones foram interceptados. Ainda assim, os danos causados interromperam serviços essenciais em diversas regiões do país.
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, classificou os ataques como “desumanos”, enfatizando que Putin escolheu “deliberadamente” o dia de Natal para realizar a ofensiva. Ele criticou o que descreveu como uma resposta violenta à ideia de um “cessar-fogo de Natal”.
A cidade de Kharkiv, no nordeste do país, foi uma das mais afetadas, com meio milhão de casas sem eletricidade, calefação e água quente, segundo o governador regional Oleg Sinegubov. Em Dnipro, no centro-leste, um funcionário de uma central térmica perdeu a vida devido aos bombardeios.
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Este foi o 13º ataque de grande escala contra a infraestrutura energética da Ucrânia somente neste ano, segundo a empresa DTEK, que relatou graves danos em suas centrais térmicas.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, condenou a ofensiva russa e destacou a resiliência do povo ucraniano frente aos contínuos ataques à infraestrutura do país. Desde o início da guerra, em fevereiro de 2022, bombardeios russos têm causado apagões recorrentes e agravado a crise energética na Ucrânia.
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