A guerra entre Israel e o Hamas ainda persiste. No entanto, em uma tentativa de estabelecer a paz, representantes de Israel e de mais três países se reuniram nesta terça-feira (13) no Egito para negociar uma possível pausa nos combates na Faixa de Gaza. Israel mantém, contudo, os planos de uma nova ofensiva terrestre no sul do território palestino.
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Em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, mulheres e crianças fazem fila para receber uma porção de arroz com lentilha.
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“Somos muitos desalojados”, diz Umm, que espera todos os dias até duas horas na fila. “Uns 32 em uma casa, todos de Jabalia e Al Shatia, na cidade de Gaza. Minha casa está cheia, e dos meus filhos também”, conta.
Mais de 1 milhão de palestinos vivem em Rafah. A maioria migrou de outras partes da Faixa de Gaza após o início da guerra entre Israel e o Hamas. O governo israelense, no entanto, afirma que pretende avançar por terra sobre a cidade, que já vem sendo alvo de bombardeios há semanas, em busca de membros do Hamas.
A ameaça sobre Rafah tem levado líderes internacionais a pressionarem por um acordo. O secretário-geral da ONU disse que espera que as conversas sobre uma pausa no conflito tenham sucesso.
O presidente americano, Joe Biden, declarou que os Estados Unidos farão todo o possível para que um cessar-fogo seja alcançado. As negociações entre representantes dos Estados Unidos, Egito, Catar e Israel estão em curso no Cairo, com a expectativa de resultar em um acordo para a libertação de reféns e uma pausa humanitária no conflito.
O Kremlin afirmou que a Rússia está pronta para apoiar qualquer ação que leve à libertação de reféns israelenses e ao estabelecimento de um cessar-fogo em Gaza.
Os Estados Unidos solicitaram a Israel que investigue a morte de Hind Rajab, uma menina de 6 anos na Faixa de Gaza. Ela passou horas ao telefone pedindo ajuda, em meio ao fogo cruzado. A menina, cinco parentes e dois socorristas de uma ambulância do Crescente Vermelho foram encontrados mortos no fim de semana.
O governo brasileiro divulgou uma nota na qual afirma ver com grande preocupação o anúncio de uma nova operação israelense no sul de Gaza. A nota adverte que, se realizada, a ação terá graves consequências, como novas vítimas civis e o deslocamento forçado de centenas de milhares de palestinos. O governo brasileiro pede o fim das hostilidades e a libertação de reféns mantidos pelo Hamas.
Nos Estados Unidos, o Senado aprovou um pacote de US$ 95 bilhões para ajuda externa. A maior parte será destinada à Ucrânia, seguida por Israel; R$ 10 bilhões serão destinados à ajuda humanitária.
O pacote ainda depende da aprovação da Câmara dos Deputados. O Partido Republicano, que detém a maioria, exige do governo medidas mais rigorosas de combate à imigração ilegal em contrapartida.
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