Com 99,8% dos votos contados, Vladimir Putin garantiu sua permanência no poder na Rússia, obtendo 87,3% dos votos nas eleições presidenciais, segundo a Comissão Eleitoral Central do país. Com essa vitória esmagadora, Putin governará pelo menos até 2030, quando terá 77 anos, consolidando-se como o líder mais duradouro da Rússia desde Joseph Stalin.
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A participação nas eleições atingiu 77,44%, um recorde pós-soviético. Putin enfrentou poucos desafios reais, já que a maioria dos candidatos da oposição foi impedida de concorrer, presos, exilados ou mortos. O presidente russo descreveu a eleição como uma consolidação da unidade nacional, afirmando que há muitas tarefas pela frente para a Rússia em seu curso de confronto com o Ocidente.
As eleições, antes realizadas a cada quatro anos, tiveram seus mandatos presidenciais estendidos para seis anos em 2008. Mudanças constitucionais posteriores removeram os limites do mandato presidencial, permitindo potencialmente que Putin permanecesse no poder até 2036. O resultado era amplamente esperado, e o porta-voz de Putin já havia afirmado anteriormente que a votação “não foi realmente democracia”, mas sim “burocracia dispendiosa”.
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Putin afirmou em sua sede eleitoral que a eleição havia “consolidado” a unidade nacional e que havia “muitas tarefas pela frente” para a Rússia. Ele também destacou a resistência russa às pressões externas, afirmando que “não importa o quanto alguém tente nos assustar, quem tente nos suprimir, nossa vontade, nossa consciência, ninguém jamais conseguiu ter feito tal coisa na história, e isso não vai acontecer agora e não vai acontecer no futuro. Nunca”.
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