Internado há 12 dias no hospital Gemelli, em Roma, o papa Francisco, de 88 anos, apresentou sinais de melhora em seu quadro de pneumonia nos pulmões. O Vaticano informou que ele passou a noite sem complicações e que alguns exames laboratoriais indicaram progresso. Apesar da condição ainda delicada, não houve novas crises respiratórias, o que foi considerado um bom sinal pelos médicos.
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Mesmo hospitalizado, o pontífice manteve suas atividades e, nesta segunda-feira (24), recebeu a visita do secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin, e do arcebispo Edgar Peña Parra, dois dos mais altos membros da Santa Sé. Durante o encontro, Francisco assinou um decreto que autoriza a canonização de dois leigos – o venezuelano José Gregorio Hernández Cisneros, conhecido como “Médico dos Pobres”, e um italiano –, além de convocar um consistório de cardeais, cuja data ainda não foi definida.
A decisão de autorizar as canonizações foi interpretada como um indicativo de que o papa está mais ativo e em recuperação. Fontes do Vaticano afirmaram à imprensa que a assinatura do decreto demonstra sua capacidade de trabalho, apesar das restrições médicas. No entanto, os especialistas seguem cautelosos e mantêm um prognóstico reservado para sua saúde.
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Essa é a internação mais longa do papa Francisco desde que assumiu o comando da Igreja Católica, em 2013. Nos últimos anos, ele tem enfrentado diversos problemas de saúde, incluindo dificuldades respiratórias e intervenções cirúrgicas. A Santa Sé segue monitorando sua evolução, mas a melhora recente traz esperança de uma possível alta nos próximos dias.