O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu destacou neste domingo que qualquer acordo de cessar-fogo em Gaza deve permitir que Israel retome as operações militares até que seus objetivos sejam alcançados. A declaração ocorre enquanto se esperam novas negociações lideradas pelos EUA para encerrar o conflito de nove meses. O grupo Hamas aceitou uma parte crucial do plano, mas aguarda a resposta de Israel à sua última proposta.
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Netanyahu deve realizar consultas sobre os próximos passos do plano de três fases proposto pelo presidente dos EUA, Joe Biden, mediado pelo Catar e Egito. O objetivo é acabar com a guerra e libertar cerca de 120 reféns israelenses em Gaza. O Hamas retirou a exigência de um cessar-fogo permanente antes de um acordo, concordando em negociar isso durante as primeiras seis semanas do plano. No entanto, Netanyahu insiste que o acordo não deve impedir Israel de alcançar seus objetivos de guerra.
O plano, apoiado pelo presidente Biden, inclui medidas para impedir o contrabando de armas para Gaza e restringir o retorno de militantes armados ao norte de Gaza. O diretor da CIA, William Burns, deve se reunir com chefes de inteligência do Catar, Israel e Egito em Doha para avançar nas discussões. Burns também deve visitar o Cairo com uma delegação israelense esta semana.
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Em meio ao conflito, protestos surgiram em Israel, exigindo que o governo concorde com o cessar-fogo para facilitar o retorno dos reféns. Enquanto isso, autoridades de saúde palestinas relataram pelo menos 15 mortes em ataques israelenses recentes, incluindo vítimas de destaque. As forças israelenses continuam avançando em Rafah, visando militantes com ações militares significativas. O conflito, iniciado em 7 de outubro, resultou em grandes baixas de ambos os lados e danos severos à infraestrutura de Gaza.
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