A Justiça da Venezuela aceitou o pedido de prisão solicitado pelo Ministério Público contra Edmundo González Urrutia, opositor de Nicolás Maduro.
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O pleito, que reelegeu Maduro nas eleições presidenciais de julho, foi questionado pelos oposicionistas e pela comunidade internacional. A Procuradoria-Geral da Venezuela pediu a prisão de González por desacato, após ter faltado três vezes a depoimentos em um caso na Justiça venezuelana que apura fraude na eleição.
O MP acusa González de fraude de documentos, associação criminosa, conspiração, delitos informáticos e instigação à desobediência das leis após criar e manter um site com atas da votação que provariam que a oposição venceu o pleito.
Segundo os procuradores, o mandado de prisão se justificaria pelo “risco de fuga e de obstrução”.
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González disse que o MP venezuelano era um “acusador político” e que o processo não tinha “garantias de independência ou devido processo legal”. Ele não aparece em público desde 30 de julho e está em uma localidade desconhecida.
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