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Mesmo em meio a sanções, Maduro fala sobre retomar diálogo com os Estados Unidos

O presidente venezuelano Nicolás Maduro declarou nesta segunda-feira (1º) que Venezuela e Estados Unidos irão retomar as negociações, com a próxima rodada de conversas marcada para quarta-feira (3). A reaproximação ocorre em meio a sanções econômicas impostas pelos EUA ao setor petrolífero venezuelano e a poucas semanas das eleições presidenciais, programadas para o dia 28 de julho.

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Em seu pronunciamento na televisão, Maduro afirmou que o diálogo é parte de um acordo firmado em 2023 no Catar e destacou a importância de que as negociações sejam conduzidas com respeito e transparência, sem manipulações. Ele ressaltou que busca entendimento e novos acordos, enfatizando a soberania e independência da Venezuela.

O presidente explicou que a retomada das negociações foi uma proposta dos Estados Unidos, que a Venezuela aceitou após dois meses de reflexão. O acordo original incluiu a troca de prisioneiros, com os EUA libertando Alex Saab, aliado de Maduro, enquanto a Venezuela entregou 28 réus, incluindo 10 americanos.

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As conversas e os acordos anteriores também estavam ligados às condições para as eleições presidenciais. Após a flexibilização inicial das sanções em troca de eleições justas, os EUA restabeleceram as sanções em abril de 2024, acusando Maduro de descumprir o acordo ao inabilitar a líder opositora María Corina Machado. Os Estados Unidos condicionaram a retirada das sanções à participação de todos os opositores nas eleições, o que foi visto pelo governo venezuelano como uma forma de tutelagem.

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