Em uma rara e extensa coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (11), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reafirmou sua intenção de continuar na corrida presidencial, destacando-se como o candidato democrata mais qualificado para o cargo. A coletiva, marcada por uma maior assertividade de Biden, buscou dissipar dúvidas sobre sua aptidão para a campanha.
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Apesar de exibir um desempenho mais vigoroso em comparação com suas últimas aparições públicas, Biden cometeu algumas gafes notáveis, como confundir sua vice, Kamala Harris, com o ex-presidente Donald Trump, e referir-se ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, como “presidente Putin”.
Durante a coletiva, Biden negou enfaticamente os rumores de que estaria reduzindo sua agenda para dormir mais cedo, afirmando que está apenas ajustando seu ritmo de trabalho. Ele também destacou que continuará na corrida presidencial a menos que sua equipe conclua que não há possibilidade de vitória sobre Trump. Segundo Biden, nenhuma pesquisa de intenção de voto o eliminou da corrida até o momento.
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O presidente também abordou questões sobre sua aptidão cognitiva, reiterando sua transparência com os registros médicos e se disponibilizando para novos exames, caso seus médicos recomendem. Além disso, ao ser questionado sobre uma declaração anterior, na qual se referia a si mesmo como uma ponte para uma nova geração, Biden reconheceu o desafio que está enfrentando e reafirmou seu compromisso em “terminar o trabalho” iniciado.
A coletiva aconteceu no contexto do encerramento da cúpula da OTAN, em Washington, e foi vista como uma oportunidade crucial para Biden demonstrar sua capacidade de liderar o país por mais quatro anos, especialmente após um desempenho considerado fraco em um debate anterior contra Trump.
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