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Mark Zuckerberg veta propostas para preservar a saúde mental dos jovens nas redes sociais

O bilionário Mark Zuckerberg, dono da Meta, empresa responsável pelo Facebook, Instagram e WhatsApp, está sendo processado em 41 dos 50 estados dos EUA. Isso porque o empresário rejeitou propostas de ações destinadas a proteger a saúde mental dos usuários de redes sociais, especialmente os mais jovens.

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Procuradores estaduais alegam no processo que o fundador da Meta, Mark Zuckerberg, ignorou as recomendações de seus próprios executivos. Em 2019, executivos de alto escalão sugeriram que a Meta reservasse mais recursos para proteger a saúde mental dos adolescentes.

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E-mails internos da empresa, apresentados no processo, revelam que a proposta incluía a eliminação de uma ferramenta do Instagram chamada “filtro da beleza“. Este filtro modifica a aparência dos rostos dos usuários em fotos e vídeos, muitas vezes criando padrões de beleza inatingíveis. Especialistas alertam que isso pode ser prejudicial, especialmente para a autoestima dos adolescentes, representando um risco para a saúde mental desses jovens.

A chefe de Políticas Empresariais da Meta destacou, em um e-mail enviado a Mark Zuckerberg, que quase 20 especialistas e acadêmicos apoiavam a recomendação de eliminar o filtro. No entanto, a proposta ficou quase um ano sem resposta e acabou sendo vetada por Mark Zuckerberg.

Ele respondeu aos executivos afirmando que havia uma clara demanda pelos filtros de beleza. Segundo os promotores, Zuckerberg também declarou falsamente que não havia visto dados indicando que as ferramentas eram prejudiciais.

Em comunicado, a assessoria da empresa disse que “tem mais de 30 ferramentas e recursos, além de medidas de proteção, para ajudar a manter os adolescentes seguros e longe de conteúdos potencialmente prejudiciais ou indesejados“.

Este é o principal processo contra a Meta, iniciado a pedido de 33 estados americanos no final de outubro. Os promotores alegam que, visando o lucro, a empresa deliberadamente desenvolveu “plataformas de mídias sociais que causam vício em adolescentes“.

Além disso, outros oito estados entraram com processos semelhantes contra a Meta em várias instâncias da Justiça. Num total de 50 estados americanos, 41 estão atualmente envolvidos em ações legais contra a empresa, incluindo a capital Washington.

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