Em reunião dos chefes de Estado dos Brics, realizada em Kazan, na Rússia, o presidente venezuelano Nicolás Maduro afirmou que a letra “b” na sigla do grupo representaria Simón Bolívar, figura histórica das independências sul-americanas no século 19. No entanto, tradicionalmente, o “b” da sigla se refere ao Brasil, cujos representantes mostraram-se contrários ao ingresso da Venezuela no bloco, o que gerou descontentamento no governo de Maduro.
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O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge Rodríguez, criticou a postura brasileira como “vergonhosa”, “grosseira” e “ofensiva”, acusando o Brasil de preservar “resquícios do bolsonarismo” em sua diplomacia. Rodríguez lamentou a postura que, segundo ele, não corresponde ao espírito do encontro do Brics.
A chancelaria venezuelana também emitiu um comunicado denunciando o “veto” brasileiro, apontando diretamente para Eduardo Saboia, secretário de Ásia e Pacífico e negociador brasileiro nos Brics. No texto, a Venezuela não mencionou o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, nem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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Maduro, ao agradecer a Vladimir Putin pelo convite, defendeu a entrada da Venezuela no grupo, dizendo que o país poderia contribuir “revolucionariamente” com o bloco. Em resposta, Putin ressaltou que, para novas adesões ao Brics, é necessária a aprovação de todos os países membros, reafirmando a regra de consenso do grupo.
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