O presidente venezuelano Nicolás Maduro minimizou as preocupações geradas por seu recente aviso sobre um possível “banho de sangue fratricida” caso seu partido não vença a próxima eleição presidencial. Durante um comício em Cojedes, Maduro descartou os temores, afirmando: “Quem se assustou, que tome um chá de camomila. Eu só fiz uma reflexão. O povo da Venezuela já passou por muita coisa e sabe do que estou falando. A paz vai prevalecer na Venezuela.”
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As declarações vieram após o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, apelar pelo respeito aos processos democráticos na Venezuela. Lula enfatizou a importância de uma eleição livre e justa para a estabilidade do país, dizendo: “A única chance da Venezuela voltar à normalidade é ter um processo eleitoral que seja respeitado por todos. Se Maduro quiser contribuir para o crescimento e o retorno das pessoas que deixaram o país, ele deve honrar os princípios democráticos.”
Os comentários iniciais de Maduro, feitos em 18 de julho, sugeriram consequências graves se seu partido perdesse a eleição, insinuando que poderia levar a um conflito civil, orquestrado por “fascistas”. Essas declarações coincidiram com a prisão de um assessor de Maria Corina Machado, uma importante figura da oposição. Os Estados Unidos condenaram a detenção, destacando preocupações sobre a justiça do processo eleitoral.
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Segundo um relatório da ONG Laboratório de Paz, a Venezuela já deteve 71 membros da oposição ou seus assessores desde o início do período eleitoral. A eleição presidencial está marcada para 28 de julho, com observadores internacionais monitorando de perto a situação.
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