Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, aborda a morte de Alexei Navalny, principal crítico do líder russo Vladimir Putin, durante uma entrevista concedida em Adis Abeba, Etiópia, neste domingo (18 de fevereiro de 2024). Lula questiona a rapidez em atribuir a responsabilidade pela morte, destacando a necessidade de uma investigação adequada antes de fazer qualquer acusação.
++Lula procura apoio mundial para combate à fome, tema do G20 durante sua passagem pela Etiópia
Interrogado sobre o motivo do silêncio do governo brasileiro em relação ao caso, Lula respondeu que é uma questão de “bom senso”. Ele enfatiza a importância de aguardar os resultados de uma investigação para determinar a causa da morte: “Se a morte está sob suspeita, nós temos de, 1º, fazer uma investigação para saber do que o cidadão morreu. Vamos acreditar que os médicos legistas vão dizer ‘o cara morreu disso ou daquilo’”. Lula também levanta a preocupação sobre o perigo de fazer acusações precipitadas: “Senão, você julga agora que foi não sei quem que mandou matar e não foi. Depois, você vai pedir desculpas?”.
++Lula chega ao Egito para tentar diplomacia sobre Israel e Hamas
A morte de Navalny foi anunciada na sexta-feira (16 de fevereiro) pelo serviço penitenciário do distrito russo de Yamalo-Nenets, na Sibéria, onde ele estava cumprindo pena. O ativista teria passado mal e “perdido a consciência quase imediatamente” após uma caminhada. Apesar dos esforços da equipe médica chamada para socorrê-lo, Navalny não pôde ser ressuscitado.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook e também no Instagram para mais notícias do JETSS.