Na reunião foi discutido uma reação do Brasil à tentativa de golpe militar na Bolívia e participaram: o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Mauro Vieira, e o ex-chanceler Celso Amorim, atual chefe da assessoria internacional da Presidência.
Mais cedo, o atual presidente boliviano, Luiz Arce, denunciou nas redes sociais “movimentações irregulares” do Exército. A tentativa de golpe foi confirmada pelo general Juan José Zúñiga em entrevista à imprensa local.
Durante a tarde militares do Exército boliviano tomaram a Praça Murillo, no centro da capital La Paz. É nessa praça onde está localizado o Palácio Quemado, uma das sedes do governo da Bolívia.
Antes da reunião de emergência no Planalto, Lula afirmou à imprensa que tinha pedido para o chanceler Mauro Vieira entrar em contato com autoridades da Bolívia para checar o que está acontencendo no país vizinho.