O exército israelense confirmou a morte de Mohammed Deif, chefe militar do Hamas, em um ataque aéreo realizado no sul de Gaza no mês passado. Deif, considerado um dos principais arquitetos dos ataques de 7 de outubro, liderou a ala armada do grupo militante por mais de duas décadas. A operação, que também resultou na morte de pelo menos 90 palestinos, ocorreu em uma área designada como zona humanitária em Khan Younis.
Deif, nascido na década de 1960 no campo de refugiados de Khan Younis, era uma figura elusiva e tinha o hábito de mudar constantemente de local para evitar ser rastreado. Conhecido como “El Deif” ou “o Convidado”, ele estava na lista de mais procurados de Israel, sendo responsabilizado por diversos ataques contra cidadãos israelenses. Tanto os Estados Unidos quanto a União Europeia o classificavam como terrorista.
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O Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, celebrou a operação como um marco significativo na campanha para desmantelar o Hamas. Gallant afirmou que o ataque mostrou o enfraquecimento do grupo e reiterou o compromisso de Israel em perseguir os responsáveis pelo massacre de 7 de outubro até que todos sejam capturados ou eliminados.
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