No aniversário de 49 anos do golpe militar que instaurou a ditadura na Argentina (1976-1983), o governo de Javier Milei anunciou a desclassificação de arquivos de inteligência sobre o período. Os documentos serão transferidos para o Arquivo Geral da Nação, permitindo consulta pública.
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A medida foi apresentada como um compromisso com a transparência, mas provocou reações negativas de entidades de direitos humanos e da oposição, que enxergam a iniciativa como um possível instrumento de revisionismo histórico. O governo também classificou como crime contra a Humanidade um ataque do grupo guerrilheiro Exército Revolucionário do Povo (ERP), reforçando a narrativa de equiparação entre crimes da ditadura e da resistência armada.
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Especialistas alertam que os documentos, produzidos durante o regime militar, podem conter lacunas e omissões. Já organizações de direitos humanos mantêm manifestações pelo Dia da Memória, relembrando os cerca de 30 mil mortos e desaparecidos estimados durante o regime.
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