Um ataque a bomba em Moscou matou Igor Kirillov, chefe das tropas de proteção nuclear, biológica e química da Rússia. O atentado, que ocorreu a apenas sete quilômetros do Kremlin, é o quarto envolvendo altos oficiais do exército russo em dois meses.
++Selton Mello celebra pré-lista do Oscar com “Ainda estou aqui” e relembra desafios das filmagens
A explosão foi causada por um artefato escondido em uma scooter elétrica, posicionada na saída de um prédio residencial. O assistente de Kirillov, Ilya Polikarpov, também foi vítima fatal no local. A explosão causou danos a carros e prédios ao redor, com diversas janelas e estruturas quebradas.
Kirillov, que estava no comando há mais de sete anos, era acusado de ordenar o uso de armas químicas proibidas durante a guerra contra a Ucrânia. Dados do governo ucraniano indicam quase cinco mil casos de munições ilegais atribuídos a ele.
++Alexandre de Moraes é recebido com coro de “sem anistia” em show de Caetano e Bethânia
Este é o militar de mais alta patente eliminado em operações atribuídas aos serviços de segurança ucranianos. O governo russo classificou o atentado como um ato terrorista e anunciou investigações sobre o tráfico de armas e munições possivelmente ligado ao ataque.
Dmitry Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, prometeu uma resposta enérgica, afirmando que o país buscará a destruição dos responsáveis pelo atentado.