O ministro da Defesa da Venezuela, general Vladimir Padrino, reafirmou na terça-feira (6) o apoio incondicional ao presidente Nicolás Maduro, do Partido Socialista Unido da Venezuela. A declaração de Padrino ocorre após María Corina Machado, líder da oposição, solicitar na segunda-feira (5) que as Forças Armadas impedissem a posse de Maduro para um novo mandato. A oposição contesta os resultados das eleições divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
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Na sexta-feira (2), o CNE confirmou a reeleição de Maduro com 51,95% dos votos. No entanto, o candidato opositor, Edmundo González Urrutia, da Plataforma Unitária Democrática, afirmou que venceu a eleição com 67% dos votos. Em resposta às alegações de fraude eleitoral, o general Padrino criticou os pedidos de intervenção militar, classificando-os como “insensatos e irracionais” e acusando a oposição de tentar desestabilizar o país.
O general Padrino, em pronunciamento na televisão estatal, destacou a “lealdade absoluta” ao presidente Maduro e assegurou que as tentativas de dividir as Forças Armadas e desestabilizar a Venezuela não teriam sucesso. “Ratificamos nossa lealdade absoluta ao cidadão Nicolás Maduro Moros”, afirmou Padrino, reforçando a unidade e institucionalidade das Forças Armadas.
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A polêmica em torno das eleições venezuelanas também ganhou repercussão internacional. No domingo (4), o Alto Representante da União Europeia, Josep Borrell, declarou que as eleições presidenciais de 28 de julho na Venezuela não atenderam aos padrões internacionais de integridade eleitoral, juntando-se a outros países e entidades que não reconhecem a legitimidade da reeleição de Maduro.
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