O governo dos Estados Unidos confirmou nesta quinta-feira (10) que as tarifas sobre produtos chineses agora totalizam 145%, após uma série de aumentos sucessivos desde fevereiro. A nova alíquota foi detalhada pela Casa Branca após o anúncio do presidente Donald Trump de um acréscimo de 125% sobre as importações da China, somado aos 20% já em vigor.
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A escalada teve início com a imposição de uma tarifa de 10% em fevereiro, que, adicionada a uma já existente, elevou o total a 20%. No mês seguinte, Trump determinou uma alta de 34%, sob a justificativa de “tarifas recíprocas”, levando a carga tributária para 54%. A resposta de Pequim, com medidas similares, motivou uma nova taxação de 50% pelos EUA, que fez a tarifa chegar a 104%.
Na última rodada, diante da notícia de que a China elevaria suas tarifas a 84% sobre produtos americanos, Trump reagiu com um novo aumento de 125%, elevando a carga total a 145%. O presidente norte-americano acusou o país asiático de não respeitar as normas do comércio internacional e afirmou que não aceitará mais práticas que considera exploratórias.
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Apesar do endurecimento, Trump declarou que busca manter o diálogo com Pequim e afirmou manter respeito pelo presidente chinês, Xi Jinping. O republicano ainda anunciou uma trégua temporária de 90 dias com países que não retaliaram os EUA, com tarifas reduzidas a 10% nesse período. A China, por sua vez, sinalizou firmeza e, até o momento, não anunciou novas represálias, mas indicou que não irá ceder às pressões americanas.