Um estudante dirigiu um apelo ao Papa Francisco na quinta-feira (20), pedindo-lhe que cessasse o uso de linguagem ofensiva em relação à comunidade LGBT+. Ele criticou o pontífice de 87 anos por supostamente ter utilizado termos homofóbicos em reuniões privadas.
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Recentemente, a mídia italiana mencionou duas vezes Francisco usando o termo “frociaggine”, que se traduz aproximadamente como “bicha”, ao referir-se a padres e ao ambiente no Vaticano.
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Após o primeiro relato, o Vaticano emitiu um pedido de desculpas incomum, mas o incidente causou indignação. Observadores do Vaticano apontaram que isso comprometeu a imagem de Francisco como um papa reformador e amigo dos LGBT+.
Durante um painel sobre “Construindo Pontes na Ásia-Pacífico”, transmitido pelo YouTube e envolvendo estudantes universitários, Jack Lorenz Acebedo Rivera, estudante de psicologia da Universidade Ateneo de Manila nas Filipinas, dirigiu-se ao pontífice.
“Parem de usar linguagem ofensiva contra a comunidade LGBTQIA+, isso leva a uma dor imensa”, disse Acebedo Rivera.
“Eu mesmo sou excluído e intimidado devido à [ser Bi, gay], minha identidade e por ser filho de uma mãe solteira”, disse ele.
Durante o evento, Acebedo Rivera usava uma faixa arco-íris, símbolo do movimento pelos direitos LGBT+, e também incentivou o papa a trabalhar para facilitar o divórcio nas Filipinas.
Em sua resposta, o papa falou firmemente contra a discriminação, especialmente contra as mulheres, mas não abordou diretamente a questão da suposta linguagem homofóbica mencionada por Acebedo Rivera.
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