A ausência de menções à crise venezuelana no discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Assembleia Geral da ONU, realizada na última terça-feira (26), foi criticada pela diretora da Divisão das Américas da Human Rights Watch, Juanita Goebertus. A ativista afirmou que a omissão é preocupante, considerando a gravidade da situação política e humanitária do país.
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De acordo com Goebertus, o Brasil e a Colômbia, cujo presidente Gustavo Petro também não abordou a Venezuela em seu pronunciamento, têm papel central na mediação do conflito entre o governo de Nicolás Maduro e a oposição. No entanto, ela destacou que o silêncio em relação às violações dos direitos humanos e à crise democrática na Venezuela não deveria ser a única estratégia para manter o diálogo diplomático com o regime de Maduro.
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Em suas redes sociais, Goebertus lamentou que os líderes optassem por não mencionar a crise venezuelana, afirmando que “não é momento para manter silêncio” e que ambos os países deveriam assumir um papel mais ativo na busca por uma transição democrática no país.
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