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“Desesperador” diz brasileiro que estuda na universidade de Praga sobre o ataque

“É desesperador saber que algo assim pode acontecer a qualquer momento”, expressou Eduardo Porto, de 21 anos, estudante na Universidade Charles, no centro de Praga, local do ataque que resultou na morte de 13 pessoas e deixou outras 25 feridas nesta quinta-feira (21). Pouco antes, a polícia havia relatado 15 mortes, corrigindo posteriormente o número para 14. Na sexta-feira (22), o número de vítimas fatais foi novamente revisado.

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Natural de Campinas, interior de São Paulo, Porto estuda na Universidade de São Paulo (USP) e, em setembro deste ano, embarcou para a República Tcheca como intercambista. Frequenta a Faculdade de Matemática e Física e, durante o horário do almoço, estava próximo à Faculdade de Letras, palco do ataque.

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“Estava voltando para casa e, sem saber, passei em uma estação de bonde a 500 metros do local do tiroteio, cerca de 30 minutos depois de a polícia matar o atirador. Abri meu celular e ali vi o que estava acontecendo. Todo o centro da cidade estava caótico, os bondes estavam todos parados e as ruas estavam congestionadas”, relatou Porto.

“O mais chocante foi ver a quantidade de carros de polícia e ambulâncias passando. A pior parte de tudo foi a sensação de ver cada uma das vítimas sendo levada para o hospital. Felizmente nenhum dos meus conhecidos estava envolvido”, acrescentou o brasileiro.

Conforme a Agence France-Presse (AFP), o tiroteio de quinta-feira é o incidente mais violento na história da República Tcheca desde sua separação da Eslováquia, em 1993.

O presidente tcheco, Petr Pavel, manifestou-se “chocado” com o ataque, expressando seu “mais profundo pesar” e “sinceras condolências” aos familiares das vítimas.

O prefeito de Praga, Bohuslav Svoboda, apresentou condolências às famílias das vítimas, descrevendo o episódio como “uma tragédia de proporções sem precedentes”.

A Casa Branca também se pronunciou, condenando o ataque e classificando-o como “sem sentido”. Acrescentou que os Estados Unidos estão prontos para oferecer auxílio. Os EUA possuem uma das maiores taxas de violência armada do mundo. De acordo com o Gun Violence Archive, incidentes envolvendo armas de fogo resultaram em mais de 41 mil mortes no país em 2023, representando uma média de aproximadamente 112 mortes por dia.

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