O ex-jogador Daniel Alves, sentenciado a quatro anos e meio por violência íntima, deixou a prisão nesta segunda-feira (25/3). Ele estava detido desde janeiro do ano passado. Daniel saiu da penitenciária de Brians 2, em Barcelona, após pagar uma fiança de 1 milhão de euros (cerca de R$ 5,5 milhões), parte de um acordo para sua liberdade provisória.
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A saída do jogador ocorreu em meio a protestos na porta da penitenciária, mas por outro motivo. O assassinato de uma cozinheira na cadeia de Tarragona desencadeou uma série de manifestações dos funcionários prisionais na Espanha nas últimas semanas. A polícia catalã precisou intervir para controlar a situação na porta do Brians 2 durante a saída de Daniel Alves.
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A Justiça da Espanha concedeu liberdade provisória para o ex-lateral na quarta-feira (20/3). No entanto, estabeleceu algumas condições e medidas cautelares para que isso acontecesse. O pagamento da fiança de 1 milhão de euros foi a principal delas. Além disso, ele deve se apresentar em audiência uma vez por semana, às sextas-feiras.
Daniel Alves ficará em sua mansão que adquiriu durante seu período como jogador do Barcelona, nos arredores da cidade espanhola. Seus passaportes, espanhol e brasileiro, foram entregues às autoridades. Assim, o ex-jogador não pode deixar o país e está proibido de se aproximar a menos de mil metros da vítima, bem como de ter qualquer tipo de contato com ela.
Desde o anúncio da concessão da liberdade provisória pela Justiça espanhola, tanto o Ministério Público da Espanha quanto os advogados da vítima se opuseram à decisão. Entre os argumentos apresentados está o alto poder econômico de Daniel, o que poderia facilitar uma possível fuga.
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