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Calor extremo mata Mais de mil peregrinos muçulmanos em Meca

 

As temperaturas extremas no início do verão no Hemisfério Norte têm levado diversos países a decretarem situações de emergência. Entre quarta-feira (19) e quinta-feira (20), o número de mortes por calor na Arábia Saudita dobrou, ultrapassando a marca de mil vítimas durante a peregrinação anual a Meca, a cidade sagrada para os muçulmanos.

Nos Estados Unidos, aproximadamente 86 milhões de pessoas estão sob alerta devido ao calor intenso. Na Índia, a capital Nova Déli enfrenta uma onda de calor com 38 dias consecutivos de temperaturas acima de 40º C.

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Na Europa, a situação também é alarmante. Ativistas do Greenpeace usaram câmeras térmicas para medir as temperaturas em pontos turísticos de Roma, como o Coliseu e o Vaticano, registrando valores superiores a 50º C na superfície.

Cientistas alertam que, com o aquecimento global, eventos com grandes concentrações de pessoas, como o turismo e competições esportivas, precisam ser repensados. A preocupação imediata na Europa recai sobre as Olimpíadas de Paris, que podem ser as mais quentes da história. Um relatório recente, com a colaboração de cientistas e seis medalhistas olímpicos, sugere que temperaturas acima da média poderão causar colapsos entre os atletas, podendo até ser fatais.

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Entre as recomendações, estão a realização de competições em horários mais frescos e medidas reforçadas para hidratação e resfriamento dos participantes. Segundo os especialistas, em um futuro próximo, pode se tornar inviável realizar as Olimpíadas durante o verão do Hemisfério Norte.

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