Os argentinos irão às ruas, nesta quarta-feira (20), desafiar os protocolos do governo de Javier Milei no primeiro protesto organizado após sua chegada à presidência do país. O ato está marcado para acontecer na capital, Buenos Aires, e o eixo principal da marcha irá do Congresso até a Praça de Mayo.
A marcha é articulada por movimentos populares e organizações sociais do país, sob o bloco Unidad Piquetera (UP). A UP conta com cerca de 35 organizações argentinas e espera levar ao menos 50 mil pessoas às ruas.
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O motivo da convocação do movimento para este dia é a comemoração dos protestos históricos de 20 de dezembro de 2001, que paralisaram o país e levaram à renúncia do ex-presidente Fernando De La Rúa, após a mais grave crise econômica e social da história da Argentina.
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No entanto, os protestos de hoje deverão ser direcionados contra o forte plano de ajuste anunciado pelo governo Milei na semana passada, que catapultou a já alta inflação no país, provocando constantes oscilações nos preços de itens básicos em mercados.
A marcha de hoje será o primeiro teste do protocolo anunciado por Patricia Bullrich, ministra da Segurança, e Sandra Pettovello, ministra do Capital Humano, que prometem impedir protestos feitos nas ruas, ameaçando a população com cortes de benefícios sociais das pessoas presentes.
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