Líderes de cerca de 30 países se reuniram em Paris nesta quinta-feira (27) para debater estratégias de apoio militar à Ucrânia e o monitoramento de acordos de cessar-fogo. O encontro, promovido pela França e pelo Reino Unido como parte da chamada “coalizão dos dispostos”, contou com a presença do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, do primeiro-ministro britânico Keir Starmer e do secretário-geral da OTAN, Mark Rutte. A cúpula ocorre em meio às negociações de paz, que ainda enfrentam impasses devido às exigências da Rússia sobre o Mar Negro e o setor energético.
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O presidente francês Emmanuel Macron anunciou um novo pacote de ajuda militar de 2 bilhões de euros para Kiev, incluindo mísseis, aviões de guerra e equipamentos de defesa aérea. Zelensky indicou que outros países devem anunciar mais contribuições. Enquanto isso, os europeus buscam definir seu papel em eventuais negociações para encerrar o conflito, mesmo sem a presença dos Estados Unidos na cúpula. Autoridades francesas garantiram que as decisões tomadas serão compartilhadas com Washington.
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O debate também envolve a criação de mecanismos de segurança para a Ucrânia, inicialmente focados no envio de tropas, mas que agora buscam alternativas diante de dificuldades políticas e logísticas. Há preocupação com a resistência da Rússia e dos EUA a certos arranjos. O gabinete de Starmer reforçou a necessidade de unidade para garantir que a Ucrânia siga resistindo e destacou a importância do esforço norte-americano para avanços nas negociações.
Além do reforço militar, a reunião abordou formas de acompanhar os acordos de cessar-fogo parciais que tratam da proteção de alvos marítimos e infraestrutura energética. As discussões ocorreram logo após um encontro na Arábia Saudita liderado por Washington, refletindo o esforço contínuo para equilibrar o apoio ocidental à Ucrânia e a busca por uma solução diplomática para o conflito.
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