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Motorista de Porsche de R$ 1 mi bate em carro de aplicativo e mata homem em SP

Motorista de Porsche de R$ 1 mi bate em carro de aplicativo e mata homem em São Paulo.

Um empresário de 25 anos, identificado como Fernando Sastre de Andrade Filho, está sendo investigado como suspeito de colidir seu carro de luxo, um Porsche 2023 avaliado em mais de R$ 1 milhão, na traseira de outro veículo, um Renault Sandero, provocando a morte do motorista, identificado como Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos. Segundo a polícia, ele fugiu do local do acidente, que ocorreu por volta das 2h deste domingo, 31, na Avenida Salim Farah Maluf, no Tatuapé, na zona leste da capital paulista.

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Segundo o boletim de ocorrência, o empresário foi identificado horas depois do acidente, contudo a defesa dele não foi encontrada. Conforme relato feito por testemunhas à Polícia Civil, o empresário seguia em alta velocidade pela avenida, que tem um limite de 50 km/h e ao tentar realizar uma manobra de ultrapassagem, ele teria perdido o controle do Porsche e batido contra a traseira do Sandero branco, que estava sendo conduzido por Ornaldo.

O motorista, de 52 anos, foi socorrido com um quadro de parada cardiorrespiratória e encaminhado ao Hospital Tatuapé. Ele morreu devido a “traumatismos múltiplos”, segundo registros da Polícia.

Após a polícia indiciar o motorista do carro de luxo por homicídio doloso, lesão corporal e fuga de local de acidente, a polícia solicitou que ele fosse preso. Contudo, nesta segunda-feira (1), a justiça paulista negou o pedido. O homem se apresentou à delegacia quase 40 horas após o ocorrido. “Ele usou o carro como uma arma”, afirmou o delegado Nelson Vinicius Alves, responsável pelo caso, após o depoimento do motorista.

A justiça entendeu que faltaram evidências para uma prisão temporária. O delegado Alves descreveu, ainda, que o caso foi encaminhado inicialmente para o Tribunal do Júri. Depois, o pedido foi enviado para um juiz de plantão, e que estavam na expectativa de que a detenção fosse decretada o mais rápido possível, o que não ocorreu.

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A defesa do empresário nega a fuga do local do acidente e afirma que ele foi liberado pelos policiais para ir ao hospital. Também diz que Andrade Filho não ingeriu bebida alcoólica antes de dirigir. Já o delegado afirmou que a mãe não levou o filho a hospital nenhum, como alegou inicialmente — apenas o retirou do local do acidente, para evitar que ele fosse conduzido à delegacia e submetido a exame que pudesse apontar embriaguez, por exemplo.

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