Em decorrência da fuga de dois detentos do presídio federal de Mossoró (RN) em fevereiro, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, decidiu nesta quinta-feira (4) pela demissão definitiva do diretor da instituição, Humberto Gleydson Fontinele. A formalização da dispensa está prevista para ocorrer nesta sexta-feira (5), por meio do Diário Oficial da União.
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A ação de recaptura dos fugitivos Rogério Mendonça e Deibson Nascimento foi realizada pela Polícia Federal e pela Polícia Rodoviária Federal, resultando na prisão dos dois em Marabá (PA). No dia da fuga, Lewandowski afastou Fontinele e nomeou como interventor Carlos Luis Vieira Pires, ex-diretor da Penitenciária Federal de Catanduvas (PR).
Pires, agente federal de execução penal desde 2006, dirigiu a penitenciária em Catanduvas entre janeiro de 2019 e abril de 2023. Desde maio do ano passado, ele respondia pela coordenação-geral de Classificação e Remoção de Presos, do Ministério da Justiça, em Brasília.
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Durante a operação de recaptura, a PF e a PRF apreenderam com os fugitivos um fuzil, dois carregadores, oito celulares e uma quantia em dinheiro em espécie, encontrados nos três carros do comboio que transportava Rogério e Deibson.
Lewandowski afirmou que a dupla tentava fugir para o exterior e contava com o auxílio de comparsas de facções criminosas. A polícia prendeu 14 pessoas que teriam ajudado os criminosos desde fevereiro. Após a captura, os detentos foram transferidos de volta para o presídio de Mossoró, que passou por um processo de reformulação na direção e de reforço na segurança.
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