O ex-policial militar Ronnie Lessa, que foi condenado por ter sido um dos executores a vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018, possui uma série de investigações pendentes em sua ficha criminal, segundo apurou a Polícia Federal.
++ Viúva de Marielle Franco se pronuncia após condenação de acusados
O trabalho investigatório aponta indícios na participação do ex-agente em mais de uma dezena de homicídios a soldo cometidos ao longo dos últimos 20 anos. Todavia, apesar das suspeitas indicarem o envolvimento dele, os casos continuam em aberto na Polícia Civil e no Ministério Público do Rio (MPRJ), sem um desfecho.
Cerca de três homicídios em que há indícios da participação de Ronnie Lessa vieram à tona quando o Ministério Público do Rio de Janeiro analisou os dados da quebra do sigilo telemático do ex-PM durante o caso de Marielle Franco. O inquérito do caso, obtido pelo jornal O Globo, ainda possui inúmeras menções a Lessa, em que ele também teria sido envolvido no assassinato de um ex-deputado estadual, em 2007.
No acordo de colaboração que assinou com a PF, Lessa admitiu, além dos homicídios de Marielle e Anderson, outro duplo assassinato: o do casal André Henrique da Silva Souza, o ex-PM André Zóio, e Juliana Sales de Oliveira, executado a tiros na Gardênia Azul, em meados de 2014. O condenado também contou que, na época do monitoramento de Marielle, foi contratado para assassinar a então presidente do Salgueiro, Regina Celi, mas não foi consumado.
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