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Justiça nega pedido do MPE para suspender candidatura de Boulos

A Justiça Eleitoral negou o pedido do Ministério Público Eleitoral para suspender a candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) à Prefeitura de São Paulo.

A justificativa do pedido seria por suposto abuso de poder político e econômico.

Na decisão, o juiz considerou que o pedido poderia causar problemas nas eleições, já que o nome do candidato seguiria constando nas urnas porque o trâmite de uma ação judicial é mais lento. “A concessão da liminar pleiteada […] poderá gerar a ausência do nome do candidato na urna eletrônica em razão de que o rito do registro é mais célere que o da Ação de Investigação Judicial Eleitoral, o que poderá acarretar perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão […], nulidade das eleições para prefeito e realização de novas eleições”, justificou o magistrado.

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O MP apontou que, em um evento do governo federal realizado no final de 2023, Boulos teria alavancado sua candidatura antes da data permitida. Ainda de acordo com a acusação, o discurso do candidato, em conjunto com a estrutura do evento, configuraria pré-campanha irregular.

A denúncia ainda menciona a participação de Boulos em um evento na capital de SP, em maio deste ano, que contou com a presença de Lula (PT), em que o presidente teria feito um pedido explícito de voto em favor de Boulos.

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Apesar de negar o pedido, a Justiça aceitou a investigação judicial eleitoral, permitindo que o MP siga investigando, e pediu para que o MP readapte o número de testemunhas a serem ouvidas no processo.

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