“Irresistível e assustador”: Regina Duarte narra bastidores de seu cargo no governo Bolsonaro

Regina Duarte fez revelações inéditas sobre o curto período em que assumiu a Secretaria da Cultura do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2020, por cerca de três meses.

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Em entrevista à coluna Splash, do portal UOL, a atriz veterana confessou que não estava preparada para assumir o cargo, e que foi “defenestrada”. “Foi assustador, mas me ajudou a crescer”, iniciou ela.

“Quis viver essa experiência, vivi dando tudo o que podia dar. Fui defenestrada, essa palavra me ocorreu agora há pouco, e não me arrependo [de aceitar o cargo]. Pelo contrário, foi muito bom para mim”, explicou Regina Duarte, que afirmou ter crescido com seu tempo no governo e classificou o convite da administração Bolsonaro como “irresistível”.

“Como atriz, sempre fui interessada em conhecer as vastíssimas camadas do ser humano. E o convite para conhecer os subterrâneos de Brasília era um pitel”, afirmou ela, que após sua saída do cargo, foi convidada para dirigir a Cinemateca Brasileira, mas nunca chegou a assumir o cargo, uma vez que a administração da instituição deixou de ser do governo e passou para a Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp).

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“Era para eu ter passado para a Cinemateca. É uma paixão minha aquele prédio. A proposta era maravilhosa e tinha muito a ver com a artista que eu sou”, pontuou Regina.