O governo Lula recebeu a determinação, por meio da Comissão sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP), órgão de Estado que possui apoio técnico-administrativo do Ministério dos Direitos Humanos, de que fosse reaberto as investigações sobre o acidente que matou o ex-presidente Juscelino Kubitschek, durante a Ditadura Militar.
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O político, para quem não sabe, morreu no dia 22 de agosto de 1976, aos 73 anos, após o Opala, conduzido pelo motorista e amigo Geraldo Ribeiro, em que viajava rumo ao Rio de Janeiro, pela via Dutra, atravessou o canteiro e se chocou de frente com uma carreta, ocasionando a morte fatal de ambos.
As investigações conduzidas pela Ditadura alegara que o carro ficou desgovernado após ser atingido por um ônibus da viação Cometa durante uma ultrapassagem. Todavia, a versão foi contestada e outras apurações apontam que a colisão com o ônibus teria sido inventada e JK teria sido vítima de um atentado político.
A tese do choque com o ônibus foi descartada pelo Ministério Público Federal (MPF) que, entre 2013 e 2019, reabriu o caso e concluiu que a hipótese de atentado não poderia ser descartada uma “vez que não há elementos materiais suficientes para apontar a causa do acidente ou que expliquem a perda do controle do automóvel”.
Paulo Sérgio Ferreira Filho, procurador que atuou no caso, apontou “falhas severas nas investigações realizadas pelo Estado brasileiro, incluindo o processo por homicídio culposo contra Josias Oliveira, motorista do ônibus que teria batido no Opala.
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A reabertura do caso, por sua vez, tem como objetivo de deve retomar questões não esclarecidas do acidente que ocasionou a morte de JK, entre eles, a tese de “sabotagem mecânica” do Opala, que foi “totalmente desmantelado” pela Ditadura, o que impediu o trabalho da perícia.
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