O ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida, que foi exonerado do cargo em setembro do ano passado, após ser alvo de acusações de assédio pela ministra Anielle Franco, da Igualdade Racial, anunciou seu retorno à vida pública.
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Através de um post publicado em sua conta do Instagram, no último sábado (15), ele firmou que as denúncias feitas foram uma tentativa de matá-lo e apagar seu trabalho. O ex-ministro é investigado pela Polícia Federal (PF) e pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por assédio s3xual e moral.
O ex-ministro de Lula afirmou que tentaram o transformar em “um monstro” e apontou racismo nas acusações. “Tentaram me transformar, repentinamente em um monstro, um homem que sempre enganou milhares de pessoas, um “abusador” de mulheres. Algumas pessoas nem disfarçaram o racismo ao manifestar que já esperavam isso vindo de um homem ‘como eu’. Leia-se, um homem negro”, disse.
Silvio Almeida ainda destacou que pessoas que conviveram com ele nos últimos 30 anos, de alunas, colegas, empregadas a assistentes, nunca foram ouvidas durante as investigações, e afirmou, ainda, que sua família, amigos, alunos e parceiros de trabalho cantaram no “velório” que “armaram” para ele.
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Por fim, o ex-ministro anunciou que irá retomar seu canal no YouTube, onde irá realizar uma análise da nova política dos Estados Unidos, e também uma nova edição do seu livro, intitulado ‘Racismo Estrutural’ será lançada. “Eu quero justiça”, disse, ao fim do texto.
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