Neste Dia Internacional da Mulher, é crucial trazer à tona dados alarmantes sobre a violência contra a mulher, um problema persistente em nossa sociedade.
Segundo dados do Fórum de Segurança Pública, os casos de estupro aumentaram em 14,9% no ano de 2023, afetando cerca de 34 mil vítimas, das quais 70% eram meninas de até 13 anos. O feminicídio também teve um aumento de 2,6%, totalizando 1.902 mulheres assassinadas. Esses números chocantes evidenciam a urgência de ações efetivas para combater essa violência generalizada.
O caso de agressão à apresentadora Ana Hickmann serve como um exemplo clássico de violência contra a mulher. O episódio revela não apenas agressões físicas, mas também um contexto de misoginia que frequentemente começa com ofensas e menosprezo verbal antes de escalonar para violência física. Além disso, esclarece que a violência de gênero não faz distinção de classe social.
Muitos desconhecem que a Lei Maria da Penha abrange não apenas violência física, mas também violência moral e psicológica. É fundamental conscientizar as mulheres sobre essas formas de agressão, destacando que o ciclo de violência muitas vezes começa com palavras antes de se tornar físico.
++Ana Hickmann faz desabafo sobre violência doméstica: “Estamos juntas”
Este ano marca o oitavo aniversário da Lei 13.104/2015, conhecida como Lei do Feminicídio. Essa legislação tornou o feminicídio uma qualificadora do homicídio doloso, considerando-o quando o crime resulta de violência doméstica e familiar devido à condição de sexo feminino, ao menosprezo pela condição feminina ou à discriminação de gênero.
No Dia Internacional da Mulher, é importante não apenas celebrar as conquistas femininas, mas também refletir sobre os desafios que ainda enfrentamos, especialmente no que diz respeito à violência de gênero. É necessário um esforço coletivo para criar uma sociedade mais igualitária e segura para todas as mulheres.
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