O delegado Fábio Alvarez Schor, da Polícia Federal (PF), se tornou alvo de ameaças de morte e precisou passar a utilizar carro blindado em seus deslocamentos após ter indiciado o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros mais de 30 membros da organização criminosa que tentou emplacar um golpe de Estado no país em 2022.
Em depoimento, o profissional confirmou a ameaça que recebeu após indiciar o político inelegível após o caso do contrabando de joias da Presidência, que seriam vendidas nos Estados Unidos.
Em setembro, o delegado relatou que ele e a família receberam ameaças cerca de 10 dias após indiciar o ex-presidente no inquérito do furto e contrabando de joias da Presidência da República, no dia 4 de julho. Em e-mail, Shor relatou que, no dia 15 de julho, encontrou “um boneco (macaco) pendurado no limpador traseiro do meu veículo”.
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“Diante dos últimos acontecimentos envolvendo ameaças a este subscritor e seus familiares, encaminhou o presente para ciência e avaliação”, informou o advogado responsável pelo caso, ao delegado Elias Milhomens de Araújo, também da PF. Ele, inclusive, é responsável pelo inquérito que investiga a exposição e ataques a agentes da PF por bolsonaristas.
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