O relatório da PF aponta a existência de uma organização criminosa ao redor de Bolsonaro, responsável pelo desvio de itens de luxo, como relógios, esculturas e joias recebidas da Arábia Saudita e Bahrein durante sua presidência. Entre os itens desviados, estão relógios das marcas Rolex e Patek Philippe, avaliados em US$ 68 mil (aproximadamente R$ 346.983,60 na época). O documento, com mais de 400 páginas, foi encaminhado à PGR pelo ministro Alexandre de Moraes para análise.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, declarou que o caso será tratado com cautela para evitar a percepção de parcialidade política, especialmente com as eleições municipais se aproximando. A PGR deverá avaliar minuciosamente antes de decidir sobre a apresentação de denúncias, possivelmente adiando qualquer acusação formal até após o período eleitoral.
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A defesa de Bolsonaro classificou a investigação sobre o suposto desvio de joias do acervo presidencial como “insólita”. Os advogados afirmam que o ex-presidente nunca teve a intenção de se beneficiar pessoalmente dos itens de luxo, alegando que todos os bens foram tratados conforme a legalidade, sem qualquer apropriação indevida de patrimônio público.
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