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sábado, setembro 7, 2024
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    Porteiro que foi sequestrado por dívida do filho é encontrado morto

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    Em São Paulo, um porteiro foi sequestrado e, posteriormente, encontrado morto, após ter sido sequestrado, supostamente motivado por uma dívida atribuída ao seu filho. O corpo do porteiro foi cruelmente abandonado pelos criminosos, sendo descoberto no dia seguinte ao ocorrido, mas apenas no fim de semana seguinte os familiares de Virgílio conseguiram realizar o reconhecimento no Instituto Médico Legal (IML) para confirmar sua identidade.

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    A narrativa sugere que a investigação centraliza-se na possibilidade de o porteiro ter sido sequestrado devido a uma dívida substancial de R$ 88 mil contraída por seu filho. Segundo o relato da esposa à polícia, o crime teve início por volta das 22h45 da noite, quando o casal, em sua residência, atendeu a campainha acionada por dois falsos entregadores que estavam do lado de fora do portão.

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    Vale ressaltar que, trajando pijamas, a esposa solicitou que o marido atendesse o portão para receber a encomenda destinada ao filho de Virgílio. Infelizmente, ao abrir o portão, a vítima foi surpreendida e rendida, proferindo as palavras desesperadas: “Rapaz, eu tenho uma filha para criar”.

    O sequestro prosseguiu com a mulher testemunhando o marido sendo forçado a entrar em um Volkswagen Gol branco, com vidros escuros. As câmeras de segurança registraram o momento em que dois criminosos desembarcaram do veículo e utilizaram um objeto para render Virgílio.

    As imagens revelam “clarões” no interior do carro, sugerindo possíveis disparos de arma de fogo. Contudo, a abordagem de um dos agressores com aparente tranquilidade indica a possibilidade de serem luzes provenientes de uma arma de choque, conforme apontado no registro.

    A investigação revelou também que um dos três filhos de Virgílio, Paulo Henrique Mendes, de 35 anos, teria realizado uma viagem de urgência no dia do sequestro. Inicialmente, em seu depoimento, Paulo alegou ter sido sequestrado por agiotas devido a um empréstimo contraído. No entanto, em uma nova declaração, admitiu ter furtado R$ 88 mil de uma tabacaria no centro de São Paulo.

    A trama se complica com a revelação de que pessoas vinculadas ao estabelecimento teriam sequestrado o pai de Paulo, exigindo o pagamento da dívida como condição para sua libertação. Paulo, após o sequestro, teria feito dois depósitos de R$ 44 mil cada em uma conta bancária, pertencente à proprietária da tabacaria, Arlete Ribeiro Gomes de Souza Melo, de 56 anos. O comprovante de pagamento foi enviado para o genro de Arlete, Kleber Kretli Lima, 38.

    Os suspeitos foram presos em flagrante pela Polícia Civil na sexta-feira (2/2), na casa da empresária. A prisão preventiva foi solicitada pela polícia e aceita pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), mantendo os envolvidos sob custódia.

    Durante o depoimento, Arlete admitiu ter discutido sobre a possibilidade de sequestrar Paulo ou um familiar para pressioná-lo a quitar a dívida, mas alegou desconhecimento sobre quem teria realizado o sequestro. Por sua vez, Kleber afirmou não ter conhecimento do sequestro e sugeriu que Paulo devolveu o valor por arrependimento.

    A 4ª Delegacia Seccional Norte é responsável pela investigação desse complexo e lamentável episódio.

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