Após uma denúncia de falso sequestro em Sengés, localizada a aproximadamente 269 km de Curitiba, Paraná, uma mulher e dois homens foram indiciados pela Polícia Civil do estado. O incidente, datado de 8 de fevereiro de 2024, levantou questões sobre relacionamentos extraconjugais e ações desesperadas para encobri-los.
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A investigação revelou que a mulher, casada e residente em Sengés, mantinha um caso com um homem de Itapeva, na região metropolitana de São Paulo, enquanto alegava ser solteira para ele. Suspeitando da veracidade de suas afirmações, o amante contratou um terceiro indivíduo para orquestrar um falso assalto, com o objetivo de acessar o celular da mulher e confirmar seu estado civil real.
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Em 8 de fevereiro, a mulher relatou um suposto sequestro em Sengés, alegando ter sido coagida a fazer transferências financeiras sob ameaça de violência. No entanto, após não conseguir efetuar nenhuma transação, o suspeito a libertou, levando apenas sua carteira e celular. No mesmo dia, a Polícia Militar do Paraná e a Polícia Rodoviária Estadual de São Paulo prenderam em flagrante um homem de 29 anos, encontrado com um celular em sua posse.
Durante a investigação, análises de imagens levaram à descoberta de que a mulher e os dois homens estavam envolvidos na farsa do falso sequestro. O delegado Isaias Fernandes Machado, encarregado do caso, destacou a complexidade em desvendar os acontecimentos. “A simulação de assalto, envolvendo um terceiro alheio à farsa, equivale ao crime de roubo, e atribuir um crime mais grave a outra pessoa equivale à denunciação caluniosa”, explicou Machado.
Segundo o delegado, a mulher não estava ciente da encenação e registrou o falso sequestro para evitar que seu marido descobrisse a traição. “Ela não tinha conhecimento da armação e, ao chegar em Sengés com o amante, elaborou o boletim de ocorrência do falso sequestro com receio de que seu marido descobrisse o caso extraconjugal, resultando na prisão em flagrante do cúmplice do amante”, disse o delegado.
Os dois homens confessaram sua participação na trama e foram indiciados por roubo e tentativa de invasão de dispositivo informático alheio. A mulher também admitiu ter inventado o falso sequestro e enfrentará acusações por denunciação caluniosa.
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