A aprovação no Senado do Marco Temporal das terras indígenas, dará uma oportunidade para Lula reforçar sua aliança com o Supremo Tribunal Federal.
Não é considerada uma derrota do governo, essa aprovação é uma resposta do Congresso para o tribunal, que na semana anterior, por nove votos contra dois, decidiu que o Marco Temporal é inconstitucional.
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A tese do Marco, defende que as demarcações das terras deve respeitar a ocupação feita pelos povos indígenas até a data da constituição, em outubro de 1988.
Segundo o entendimento do Supremo, a Constituição assegura aos povos os direitos sobre as terras que historicamente sempre ocuparam, e não somente em outubro daquele ano.
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Aprovado no mesmo dia da Comissão de Constituição e Justiça e no plenário do Senado, com 43 votos a 21, o projeto passou no mês de maio por último na Câmara com o apoio da bancada ruralista.
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