O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, fez duras críticas a países que questionam a legitimidade de sua reeleição, referendada pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) venezuelano. Embora não tenha mencionado diretamente o presidente brasileiro, Lula, Maduro sugeriu que o Brasil não enfrentou interferências externas em suas eleições de 2022, em contraste com a situação na Venezuela. O líder venezuelano afirmou que outros países deveriam respeitar a soberania venezuelana, assim como a Venezuela teria respeitado os processos eleitorais brasileiros.
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Maduro defendeu a decisão do TSJ, que ratificou sua vitória e proibiu a divulgação das atas eleitorais, argumentando que a eleição no Brasil também foi confirmada por um tribunal superior. Contudo, ao contrário do Brasil, onde as eleições foram validadas por observadores internacionais, a Venezuela enfrenta críticas pela falta de transparência. Observadores, como o Centro Carter e a Organização dos Estados Americanos (OEA), denunciaram irregularidades no pleito venezuelano e pedem a publicação dos documentos que registram os votos.
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A oposição venezuelana contesta o resultado das eleições, alegando que o candidato Edmundo González foi o verdadeiro vencedor, com base em uma contagem paralela de votos. A comunidade internacional também rejeita a decisão da Corte venezuelana, que é amplamente vista como alinhada ao governo de Maduro. O governo brasileiro, junto com a Colômbia, continua a pressionar pela divulgação das atas eleitorais, uma demanda que ainda não foi atendida pelo governo de Caracas.
Enquanto isso, a tensão aumenta, com o presidente Lula cobrando mais transparência do governo venezuelano. Maduro, por outro lado, mantém sua postura de defesa das instituições venezuelanas, acusando outros países de interferência indevida em seus assuntos internos.
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