O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda não se pronunciou oficialmente sobre a queda do líder sírio Bashar al-Assad, após a tomada de poder por rebeldes islâmicos neste fim de semana. A postura contrasta com a de outros líderes mundiais, como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o presidente francês, Emmanuel Macron, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que celebraram o acontecimento.
++Trump defende cessar-fogo e negociações entre Ucrânia e Rússia após encontro com Zelensky e Macron
Lula, que em 2010 concedeu a Assad o Grande Colar da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, uma das principais honrarias do governo brasileiro, mantém silêncio. Em 2018, houve uma tentativa de revogar a condecoração por meio de um Projeto de Decreto Legislativo, mas a proposta segue sem avanços na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados.
Embora Lula não tenha se manifestado, o Ministério das Relações Exteriores divulgou nota destacando preocupação com o agravamento do conflito na Síria. O governo brasileiro não mencionou Assad diretamente e pediu que as partes envolvidas no confronto ajam com moderação para proteger civis e a infraestrutura do país.
++Inelegível e indiciado, Bolsonaro dispara sobre planos para 2026: “Sou eu enquanto não morrer”
A nota reforça o compromisso com o direito internacional, a integridade territorial da Síria e as resoluções do Conselho de Segurança da ONU, adotando um tom diplomático e cauteloso diante da situação.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook e também no Instagram para mais notícias do JETSS.