A defesa do ex-candidato Pablo Marçal disse para a Justiça eleitoral que o falso laudo foi apenas uma “livre manifestação do pensamento”.
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Marçal era candidato do PRTB na disputa pela Prefeitura de São Paulo. Ele acusou e publicou um laudo falso de Guilherme Boulos (PSol), como sendo usuário de cocaína. Ele perdeu as eleições e Boulos segue agora no segundo turno com Ricardo Nunes.
A PF disse que a assinatura do médico registrada no laudo era falsa, e Marçal teve suas redes sociais suspensas no final de semana das eleições.
Em manifestação protocolada no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), nessa segunda-feira (7/10), a defesa alegou que ele “não fabricou nem manipulou o conteúdo veiculado, limitando-se a divulgá-lo de forma como foi expedido”.
O documento diz ainda que o influenciador não prejudicou a integridade do processo eleitoral com a publicação do laudo falso dois dias antes das eleições: “Se a propaganda veiculada tivesse causado danos ao equilíbrio do pleito, fatalmente o representante (Boulos) não teria avançado para o segundo turno”.
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Após a divulgação do laudo falso, a campanha de Boulos ingressou com um processo sobre propaganda eleitoral em que pediu a exclusão do post de Marçal, além da suspensão do perfil e pagamento de multa. Os representantes do PSol apresentaram ainda uma notícia-crime contra o influenciador, com pedido de prisão.
Os advogados de Marçal pediram a suspensão do andamento de uma das ações em trâmite no TRE-SP até a conclusão da investigação criminal em andamento no mesmo Tribunal.
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