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sexta-feira, novembro 22, 2024
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    Justiça manda prender dupla que violentou e matou garoto com mangueira de lava a jato

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    O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) determinou a prisão de Willian Enrique Larrea e Thiago Giovanni Demarco Sena, condenados pela morte de Wesner Moreira da Silva, de 17 anos, em Campo Grande. A dupla é responsável pela atrocidade cometida ao introduzir uma mangueira de lava a jato no ânus da vítima, em 2017.

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    A decisão de prisão veio um ano após os condenados serem considerados culpados em um julgamento popular. Após o veredicto, ambos permaneceram em liberdade, pois apelaram para a anulação do julgamento. Cada um dos acusados foi condenado a 12 anos de reclusão em regime fechado.

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    Além da prisão, os condenados foram obrigados a pagar uma indenização de R$ 300 mil à família do jovem e uma pensão vitalícia no valor de 2/3 do salário mínimo vigente durante o período.

    O TJMS analisou o pedido de anulação, mantendo a sentença. Os mandados de prisão serão executados pela Polícia Especializada em Capturas e pela Delegacia Especializada na Proteção às Crianças e Adolescentes.

    “Eu prometi no hospital. Eu prometi que eles iam pagar. Eu sai como uma leoa para eles pagarem o que fizeram com o meu filho. Tô sonhando com essa vitória. Meu filho está feliz no céu. A Justiça cumpriu a lei, é para colocar essas pessoas que fazem muito mal na cadeia”, comentou Marisilva Moreira após receber a decisão da Justiça sobre o caso do filho.

    A agressão ocorreu em 3 de fevereiro de 2017. Wesner permaneceu internado por 11 dias, chegando a gravar um vídeo agradecendo as orações. Além do ferimento no intestino, o jovem tinha uma lesão no esôfago e sofreu hemorragia, falecendo devido a uma parada cardíaca.

    O pedido de prisão dos suspeitos foi feito pelo delegado Paulo Sérgio Lauretto, à época na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), no dia do falecimento do rapaz, quando o laudo confirmou a gravidade da lesão corporal. No entanto, três dias depois, a Justiça negou o pedido de prisão.

    Os acusados, o proprietário do lava a jato, Thiago Demarco Sena, de 26 anos, e o funcionário Willian Henrique Larrea, de 30 anos, suspeitos de terem cometido essa violência contra Wesner, permaneceram em liberdade. Segundo a defesa, o argumento foi de que o crime teria sido “uma brincadeira”.

    Antes de sua morte, o jovem negou veementemente que a agressão tenha sido uma brincadeira. De acordo com o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, em 2019, ainda havia controvérsia sobre a questão de se houve ou não intenção de matar.

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