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sábado, julho 6, 2024
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    Jovem tira a vida de colega e tenta comê-la no Rio de Janeiro

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    O brutal homicídio de uma adolescente de 17 anos chocou a comunidade de Atafona, em São João da Barra, no Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Civil do estado, um colega de escola da vítima, um jovem de 18 anos, confessou o homicídio.

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    O terrível incidente ocorreu na última sexta-feira (01/12), deixando a comunidade consternada. A delegada Madeleine Dikemann, titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, relata que o criminoso não demonstrou qualquer sinal de remorso pelos seus atos.

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    O agressor atraiu a jovem para sua casa sob o pretexto de presenteá-la com um livro. Além de tirar a vida da vítima, ele também esfaqueou o namorado dela, um rapaz de apenas 16 anos.

    “Ele não demostrou nenhum arrependimento, muito frio. Ele fez questão de narrar todos os detalhes do crime. No fim do depoimento, eu questionei se ele estava arrependido e ele respondeu positivamente, mas a dinâmica corporal dizia o contrário”, disse a delegada.

    Conforme o depoimento do jovem, ambos compartilhavam interesse por histórias de serial killers. Embora se conhecessem há algum tempo, tornaram-se mais próximos apenas neste ano, quando começaram a frequentar a mesma escola.

    Segundo a polícia, antes de falecer, a vítima tentou se defender, chegando a pegar uma faca, mas o agressor a tirou de suas mãos, quebrou-a e a descartou.

    “Ele alega que esganou com as mãos, mas pelas fotos que nós temos do local, há a possibilidade de ele ter feito a asfixia através de fio de escova elétrica”, revelou a investigadora.

    A adolescente perdeu a vida em um anexo nos fundos da propriedade da família do agressor. Para encobrir o crime, o rapaz utilizou o celular da vítima e, fingindo ser ela, enviou uma mensagem ao namorado de 16 anos, atraindo-o para o local do crime.

    Ao chegar, o jovem ficou sabendo da morte da namorada e, após entrar em confronto com o criminoso, foi esfaqueado por ele.

    A delegada acrescenta que a intenção inicial do agressor era atingir a artéria carótida do rapaz para uma morte rápida, mas este conseguiu evitar o golpe, resultando na facada na bochecha.

    Os gritos do rapaz chamaram a atenção da irmã do agressor. Segundo Dikemann, o jovem ainda tentou envolvê-la no crime, mas ela se recusou e o levou para fora, onde ele foi agredido por membros da comunidade.

    Planejamento do crime

    Madeleina Dikemann enfatiza que o crime foi premeditado, planejado como uma emboscada. “Ele é um confesso réu. Assassinou a vítima porque queria matar alguém e escolheu, infelizmente, essa jovem de 17 anos, que era sua amiga”, destacou.

    O corpo da jovem foi sepultado no sábado (2/12). Seu namorado continua hospitalizado.
    A delegada confirmou que o agressor enfrentará acusações de homicídio qualificado contra a colega e tentativa de homicídio qualificado contra o namorado dela. As penas para esses crimes variam de 12 a 30 anos de prisão. Além disso, também responderá por vilipêndio ao cadáver, com pena de um a três anos de detenção. O caso está sob investigação da 146ª DP (Guarus).

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