Nessa terça-feira, um dia após ter a conta em uma rede social invadida por hackers, a primeira-dama Janja Lula da Silva afirmou que o “ódio, a intolerância e a misoginia precisam ser combatidos, e os responsáveis, punidos”.
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O perfil invadido continua bloqueado e a Polícia Federal investiga o caso, e a Advocacia-Geral da União (AGU) notificou extrajudicialmente a empresa responsável pela rede social.
“Eu já estou acostumada com ataques na internet, por mais triste que seja se acostumar com algo tão absurdo. Mas a realidade é que a internet é um espaço potente para o bem e para o mal. E é comprovado que nós, mulheres, somos as que mais sofrem com os ataques de ódio aqui nas redes. O que eu sofri ontem é o que muitas mulheres sofrem diariamente”, ressaltou.
“Mulheres no Brasil inteiro são vítimas de ataques machistas, que tomam conta das redes sociais e muitas vezes saem dela, acabando em agressões físicas e feminicídios. Milhares de mulheres perdem ou até tiram a própria vida a partir de ataques como o que sofri na noite de ontem”, continuou.
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Janja agradeceu pelas mensagens de solidariedade e apoio que tem recebido. “Eu sei, e é sempre bom relembrar, que não estamos sozinhas”, finalizou.
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