Conforme denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), as vítimas, todas menores de 14 anos à época dos crimes, sofreram abusos dentro de sua própria residência. A mais jovem tinha apenas 4 anos quando os crimes começaram.
“O acusado utilizava o mesmo modus operandi com todas as irmãs, embora não tenha praticado os abusos com as quatro ao mesmo tempo. Pelo contrário, revezava entre as vítimas, possivelmente para que uma não tomasse conhecimento dos abusos em relação à outra, até porque o réu ordenava que elas não contassem os fatos para ninguém, e assim o fizeram por longo período”, diz trecho da denúncia.
Os abusos aconteciam enquanto a mãe das vítimas dormia. Após a morte da mãe, as meninas foram acolhidas por outros familiares e os abusos cessaram. A denúncia descreve atos como toque, apalpação e conjunção carnal.
A mãe, ao desconfiar dos abusos, confrontou o agressor, que a ameaçou com um facão.