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quinta-feira, julho 4, 2024
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    Haddad diz que governo não vai baixar IOF para conter alta do dólar

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    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira (2) que o governo não vai reduzir o Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) sobre câmbio para conter a alta do dólar.

    A moeda norte-americana voltou a operar em alta e já encosta nos R$ 5,69, com investidores ainda repercutindo as mais recentes críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Banco Central do Brasil (BC), em especial as dirigidas à presidência da instituição.

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    Às 11h30, o dólar subia 0,45%, cotado a R$ 5,6784. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,69.

    “Aqui na Fazenda, nós estamos trabalhando uma agenda eminentemente fiscal [relacionada com as contas públicas] com o presidente [Lula] para apresentar para ele propostas para cumprimento do arcabouço em 2024, 2025 e 2026”, declarou Haddad ao ser questionado sobre possível mudança no IOF. Atualmente, a alíquota do IOF sobre câmbio é de 6,38%. Para aquisição de moeda estrangeira em espécie, a taxação é menor, de 1,1%, e deve ser zerada em 2028.

    Em entrevista à Rádio Sociedade, em Salvador (BA), Lula disse que há um “jogo de interesse especulativo” contra o real e que a reação de alta da moeda americana após as críticas feitas por ele ao Banco Central e ao seu presidente, Roberto Campos Neto, “não têm explicação”.

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    Apesar disso, Lula disse que o governo estuda medidas para enfrentar a alta do dólar. Essa é a maior alta do últimos dois anos.

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