Nos dois primeiros anos de governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva registrou aumento nos gastos sigilosos com o cartão corporativo e manteve a aplicação de sigilos de 100 anos, prática que criticou durante sua campanha em 2022 contra Jair Bolsonaro.
Dados divulgados mostram que, de janeiro de 2023 a dezembro de 2024, houve 3.210 negativas a pedidos via Lei de Acesso à Informação (LAI) com base em sigilo de dados pessoais. O número representa um aumento de 8,4% em relação às 2.959 recusas no mesmo período do governo Bolsonaro.
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Entre os documentos sob sigilo estão a lista de visitantes da primeira-dama, Rosângela Silva, conhecida como Janja, e os nomes dos militares envolvidos nas ações durante os ataques de 8 de janeiro de 2023. O governo justifica as restrições com base em critérios de segurança previstos na LAI, mas especialistas questionam essa interpretação.
Outro ponto destacado é o aumento das despesas com cartões corporativos, que alcançaram R$ 38,3 milhões até outubro de 2024. Esse montante é 9% superior aos R$ 35,04 milhões corrigidos pela inflação nos dois primeiros anos do governo anterior. Segundo o Planalto, o aumento está relacionado às viagens internacionais de Lula, que passou 63 dias fora de Brasília em 2023.
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O governo afirma estar preparando um projeto de lei para abolir o sigilo de 100 anos. Contudo, enquanto a medida não é implementada, as críticas às contradições entre o discurso de campanha e as práticas atuais permanecem.
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