Preso desde a última sexta-feira (25), o ex-presidente Fernando Collor de Mello está recluso em uma ala especial da Penitenciária Baldomero Cavalcante, em Maceió, reservada para detentos com direito a sala de estado maior. O espaço, descrito por policiais como semelhante a um quarto, possui televisão, banheiro privativo, cama de concreto e uma pequena janela gradeada. A porta de acesso é de madeira e não há grades nem trancas com cadeado.
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Condenado a oito anos e dez meses por corrupção e lavagem de dinheiro, Collor foi acusado de receber mais de R$ 20 milhões em propinas ligadas a contratos irregulares da BR Distribuidora com a UTC Engenharia entre 2010 e 2014. A cela onde está preso fica próxima à diretoria do presídio, isolada dos demais módulos que abrigam detentos por crimes como tráfico, roubo e homicídio.
Durante os primeiros dias de reclusão, o ex-presidente vestiu bermuda, camiseta e sandálias Havaianas, embora o uniforme oficial dos presos seja vermelho. Segundo relatos, Collor tem mantido uma postura cordial com os agentes penitenciários, apresentando-se sorridente, ereto e sem sinais de abatimento.
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Em relação à alimentação, ele recebe as mesmas refeições que os demais detentos, com café da manhã simples, almoço com arroz, feijão e proteína (com peixe ou linguiça às sextas-feiras) e jantar leve à base de cuscuz ou mandioca com ovos. Familiares também podem enviar alimentos industrializados, como biscoitos e bolachas.
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