O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, disse à Polícia Federal durante depoimento, na terça-feira, que teria entregado uma parte do dinheiro da venda das joias em mãos ao ex-presidente.
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O dinheiro teria sido entregue durante uma viagem oficial a Nova York, em 2022, quando Bolsonaro estava na cidade americana para fazer o último discurso como presidente brasileiro na Assembleia Geral da ONU.
O dinheiro, de acordo com o relato de Cid, seria referente a relógios de luxo recebidos por Bolsonaro de autoridades estrangeiras e vendidos pelo próprio tenente-coronel nos Estados Unidos.
Segundo fontes da PF, o ex-ajudante de ordens contou que os relógios teriam sido vendidos por cerca de US$ 68 mil e que o dinheiro da venda foi depositado em uma conta do pai dele, o general da reserva Mauro Lourena Cid. À época, o general reformado morava em Miami, onde ele comandou o escritório da Agência Brasileira de Promoção e Exportações e Investimentos (Apex) durante o governo Bolsonaro.
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Em depoimento aos investigadores, Mauro Cid contou que, após a venda dos relógios, seu pai teria sacado os US$ 68 mil de forma parcelada, porque o limite para os saques nas máquinas de caixa eletrônico seria baixo.
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